NOVA YORK, 17 JUN (ANSA) – A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitaram nesta quinta-feira (17) uma proposta republicana – apoiada pelo governo do ex-presidente Donald Trump – para invalidar o programa de acesso a planos de saúde implementado por Barack Obama.   

A decisão deixará a lei intacta e salvará a cobertura de saúde para milhões de americanos e foi tomada para responder o processo judicial aberto pelo Texas e outros 17 estados, todos liderados por republicanos, e do antigo governo Trump, que pedia aos juízes que suspendessem a lei completamente.   

Segundo os ministros, os contestadores da legislação não tinham o direito legal para abrir o caso. O recurso foi rejeitado pelos juízes com sete votos contra dois.   

Esta é a terceira vez que um tribunal mantém o Obamacare ativo desde a sua promulgação em 2010, quando o atual presidente, o democrata Joe Biden, era vice de Barack Obama. A administração Biden apelou, em fevereiro, o Supremo a apoiar o Obamacare, revertendo a posição assumida pelo governo Trump.   

O Affordable Health Care (ACA), ou Obamacare, é um sistema criado por Obama e obriga todos os norte-americanos a contratarem um seguro saúde, porém distribui subsídios para ajudar a população carente.   

Escravidão – Hoje, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou a lei que transforma o dia 19 de julho em feriado federal. A data, batizada de “Juneteenth” (junção das palavras junho e dezenove em inglês), comemora o fim da escravidão no país.   

“É um dia de muito peso e de intenso poder, um dia em que nós nos lembramos da ferida moral e da terrível consequência que a escravidão deixou no país”, disse Biden. (ANSA)