A Suprema Corte da Guatemala rejeitou nesta quarta-feira (04) um recurso apresentado pelo presidente eleito, Bernardo Arévalo, contra a procuradora-geral e um juiz por determinarem uma operação de busca em um centro de votação e a abertura de caixas com votos das eleições de junho.

“Por maioria, a Suprema Corte de Justiça (CSJ) resolveu não decretar” um recurso apresentado – entre várias ações legais – por Arévalo, que considera terem sido cometidas violações à lei eleitoral, disse o juiz Leonel Marroquín, ao informar as resoluções do tribunal.

O recurso, apresentado contra a procuradora-geral, Consuelo Porras, o juiz Fredy Orellana e o titular da Procuradoria Especial Contra a Impunidade (Feci, sigla em espanhol), Rafael Curruchiche, faz parte das muitas ações legais com as quais Arévalo busca garantir os resultados das eleições e deter o que considera um plano de “golpe de Estado” para evitar que ele assuma o poder em 14 de janeiro.

Os três funcionários da Justiça empreenderam uma cruzada contra os resultados das eleições gerais, contra o partido Semilla, de Arévalo, e contra os magistrados do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE).

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