Um tribunal da ONU com sede em Haia anunciou nesta quarta-feira (7) que Félicien Kabuga, o suposto tesoureiro do genocídio em Ruanda de 1994, não está apto para um julgamento.

O Mecanismo Residual Internacional para Tribunais Penais, com sede em Haia, considera que Kabuga “não está apto para participar de forma significativa de seu julgamento” e que busca uma alternativa similar “mas sem possibilidade de condenação”, de acordo com um comunicado.

O ex-empresário – que já foi um dos homens mais ricos de Ruanda – é acusado de ter disponibilizado sua fortuna e contatos a serviço do genocídio que, segundo a ONU, provocou mais de 800.000 mortos, principalmente entre a minoria tutsi.

Ele foi detido em maio de 2020 perto de Paris, depois de passar 25 anos como foragido, e foi transferido para Haia.

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