Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) – Partidos e parlamentares de diversas correntes ideológicas, incluindo de direita, além de movimentos sociais, entidades e pessoas físicas preparam um requerimento coletivo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, a ser apresentado na próxima quarta-feira após um ato político.

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O “superpedido” pretende agrupar os argumentos dos mais de cem pedidos de impeachment já protocolados na Câmara dos Deputados e incluir crimes cometidos pelo presidente desde que tomou posse, com foco em sua atuação durante a pandemia de Covid-19, doença que já resultou na morte de mais de 500 mil pessoas no país.

Segundo informações do PT, integram o grupo que decidiu pelo pedido coletivo de impeachment, além de parlamentares e partidos políticos, membros de entidades como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), o Movimento Brasil Livre (MBL), a Federação Nacional de Estudantes de Direito (Fened), a Coalizão Negra por Direitos, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), o Coletivo de Favelas, a Central de Movimentos Populares (CMP), a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Coletivo de Advogados e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outras.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a quem cabe decidir se dá provimento aos pedidos de impeachment, vem em reiteradas declarações afirmando não ver condições para a instalação de um impedimento do presidente da República.

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