O trio de arbitragem e os responsáveis pelo VAR foram muito pressionados por dirigentes do Atlético-MG na vitória por 3 a 1 diante do Santos, nesta quarta-feira, no Mineirão, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

De acordo com a súmula da partida, o auxiliar técnico do clube mineiro, Eudes Pedro, e o executivo de futebol, Rodrigo Caetano, protestaram contra os integrantes da arbitragem no primeiro tempo do jogo.

O Atlético-MG reclamou bastante de dois supostos pênaltis não marcados no primeiro tempo, ambos em lances envolvendo o zagueiro Wagner Leonardo. Nenhum deles foi marcado.

“Informo que, após o término do primeiro tempo, no momento em que a equipe de arbitragem se encontrava no corredor de acesso ao vestiário, alguns membros da equipe do Clube Atlético Mineiro questionavam as decisões da arbitragem de forma veemente. Ressalto que o Senhor Eudes Pedro dos Santos, funcionário do Clube Atlético Mineiro, no momento acima referido, pronunciou aos gritos os seguintes dizeres de forma grosseira e ofensiva em direção a equipe de arbitragem: “Aqui ninguém vai nos roubar”. Diante de tal situação, informo que me senti ofendido em minha honra e moral. Informo ainda que, aos 41 minutos do primeiro tempo, o Sr. Rodrigo Vila Verde Caetano, diretor de futebol da equipe do Clube Atlético Mineiro, o qual foi identificado pelos funcionários da equipe que fazia a segurança do lado de fora desta cabine, desferiu chutes e socos na porta da sala VAR e proferiu os seguintes dizeres de forma ofensiva e grosseira “Seus ladrões, parem de roubar, nós não vamos aceitar isto mais”. Ressalto que esta situação foi reportada pelos membros da equipe da sala VAR ao final da partida”, diz a súmula do jogo desta quarta-feira.

No segundo tempo, o Atlético-MG teve dois pênaltis duvidosos a seu favor, ambos marcados pelo árbitro de vídeo.