A família de Marta Alves dos Santos Sangi, de 36 anos, tenta encontrar explicações para o desaparecimento da mulher que foi encontrada morta na quarta-feira (19) em uma vala em Sinop (MT). Para os parentes da vítima, as informações que possuem sobre a morte “não batem” ou parecem contraditórias. As informações são do Uol.

De acordo com a autônoma Márcia Sengi, irmã da vítima, ela chegou a conversar com Marta na noite em que ela desapareceu e afirma não ter percebido nenhuma anormalidade no comportamento da irmã.

“Ela ligou e até riu muito porque vivia fazendo brincadeiras. Era uma pessoa que vivia sorrindo. Meu sobrinho mandou mensagem paro meu marido perguntando se a Marta estava com a gente e dissemos que não. Nisso, o marido dela ligou para o enteado dizendo que ambos estavam na casa e ela saiu. Sumiu do nada e sem explicação”, disse Márcia ao Uol.

Ainda conforme a família, Marta não tinha o hábito de sair sozinha à noite. Moradora da cidade de Cláudia (MT), a mulher não conhecia Sinop e estava lá acompanhando o marido.

“Ela era um tipo de pessoa que jamais sairia sozinha à noite, ainda mais em Sinop, tanto que quando estava na casa dela, em Cláudia, sempre ligava para a gente ir lá verificar algo de estranho. Jamais iria sair a noite em uma cidade que nem conhece e andar tão longe”, afirmou Márcia ao Uol.

O marido de Marta foi quem acionou a polícia afirmando que a esposa havia deixado a casa deles por volta de 20h de terça-feira e não havia retornado.

Laudo aponta afogamento

Segundo informações do G1, o laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que Marta morreu por afogamento. De acordo com a Politec, a vítima tinha poucas lesões, indicando que, possivelmente, não houve luta corporal.

O corpo da vítima foi encontrado de bruços com o rosto da vítima na água e não tinha sinais de violência. A polícia trata o caso como homicídio. Até o momento nenhum suspeito foi preso ou identificado.