BRUXELAS, 8 AGO (ANSA) – Após ser alvo de um tarifaço de 39% pelo governo dos Estados Unidos e sem conseguir espaço para negociações formais, a Suíça vê no presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, uma possível saída para contornar o problema que atingiu seus comércio com o país de Donald Trump.
Nascido na cidade suíça de Briga, Infantino é amigo pessoal do mandatário americano, com quem se relaciona há anos. Segundo alguns políticos da nação europeia, ele pode ser a chave para abrir um diálogo direto com a Casa Branca.
“É hora de agir”, declarou o Conselheiro Nacional, Roland Buechel, sugerindo envolver Infantino como intermediário informal, já que o líder da Fifa também mantém proximidade com o ministro da Economia, Guy Parmelin, que lidera as negociações ao lado da presidente suíça, Karin Keller-Sutter.
Na última terça-feira (6), mesmo sem um convite do governo de Washington, a chefe de Estado viajou aos EUA na tentativa de se encontrar com Trump e fazer um acordo para as tarifas de 39%, uma das mais altas aplicadas pelo republicano no mundo.
Keller-Sutter voltou para casa de mãos vazias após ter se reunido apenas com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, que não responde pela medida. (ANSA).