O diretor sueco Ruben Ostlund ganhou neste sábado (28) sua segunda Palma de Ouro no Festival de Cannes com “Triangle of Sadness”, uma comédia satírica sobre o mundo atual e as classes mais privilegiadas.

Depois de ganhar o prêmio máximo em 2017 com “The Square: A Arte da Discórdia”, também uma sátira à arte contemporânea, o cineasta volta a apresentar um olhar contundente sobre as diferenças entre ricos e pobres.

O cineasta de 48 anos se juntou ao pequeno grupo de diretores que venceram duas Palmas de Ouro, como os irmãos Dardenne e Ken Loach.

“Triangle of Sadness” narra as aventuras de vários passageiros de um cruzeiro de luxo que naufragaram em uma ilha deserta.

“Todo o júri ficou extremamente chocado com este filme”, disse o ator francês Vincent Lindon, presidente do júri.

O Grande Prêmio, a segunda maior premiação do festival, foi para “Close”, do diretor belga Lukas Dhont, sobre uma amizade rompida entre dois adolescentes, e para “Stars at noon”, da diretora francesa Claire Denis, um thriller romântico ambientado na Nicarágua.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Outro filme realizado por belgas, o casal Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, recebeu o Prêmio do Júri, juntamente com o polonês Jerzy Skolimowski e seu surpreendente “Eo”, estrelado por um burro.

Os prêmios de atuação foram para a atriz iraniana Zar Amir Ebrahimi, por seu papel de uma jornalista tenaz em “Holy spider”, e para a sul-coreana Song Kang-ho –estrela de “Parasite”- por “Broker”, do japonês Hirokazu Kore-Eda.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias