Sucessão na Câmara entra na articulação das federações partidárias

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Sucessão na Câmara entra na articulação das federações partidárias

Sucessão na Câmara entra na articulação das federações partidárias

As costuras dos partidos de oposição em torno da formação de uma federação também miram a sucessão nos comandos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em 2023. As conversas para formação da federação envolvem PT, PSB, PCdoB e PV. Atualmente, esses partidos têm pouco mais de 90 deputados.

Encabeçadas pelo PT, que tem o ex-presidente Lula da Silva líder com folga nas pesquisas, as articulações vislumbram o aumento das bancadas de deputados e senadores para fazer frente aos projetos de reeleição de Arthur Lira (PP-AL) e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Evidentemente, os cenários são desenhados com base em eventual vitória de Lula.

Nos governos de Lula e Dilma, a Câmara foi comandada por dois adversários: Severino Cavalvanti e Eduardo Cunha, que pavimentou a queda da petista.

De volta

Eminência parda do MDB, o ex-senador Romero Jucá (RR) voltou à cena e assumiu a interlocução nas tratativas para possível aliança nacional com o recém-oficializado União Brasil e o PSDB.

Jucá quer voltar ao Senado Federal após ser derrotado em 2018 e tem a missão de mapear e tentar contornar gargalos regionais para selar a federação com os tucanos e o partido de Luciano Bivar (PE).

Com Walmor Parente