As costuras dos partidos de oposição em torno da formação de uma federação também miram a sucessão nos comandos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em 2023. As conversas para formação da federação envolvem PT, PSB, PCdoB e PV. Atualmente, esses partidos têm pouco mais de 90 deputados.

Encabeçadas pelo PT, que tem o ex-presidente Lula da Silva líder com folga nas pesquisas, as articulações vislumbram o aumento das bancadas de deputados e senadores para fazer frente aos projetos de reeleição de Arthur Lira (PP-AL) e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Evidentemente, os cenários são desenhados com base em eventual vitória de Lula.

Nos governos de Lula e Dilma, a Câmara foi comandada por dois adversários: Severino Cavalvanti e Eduardo Cunha, que pavimentou a queda da petista.

De volta

Eminência parda do MDB, o ex-senador Romero Jucá (RR) voltou à cena e assumiu a interlocução nas tratativas para possível aliança nacional com o recém-oficializado União Brasil e o PSDB.

Jucá quer voltar ao Senado Federal após ser derrotado em 2018 e tem a missão de mapear e tentar contornar gargalos regionais para selar a federação com os tucanos e o partido de Luciano Bivar (PE).

Com Walmor Parente