Presidente interino da Câmara dos Deputados após o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pelo Supremo Tribunal Federal, Waldir Maranhão (PP-MA) chegou à Casa por volta das 10h40 desta quinta-feira, 5, e evitou falar com a imprensa.

Acompanhado de assessores, ele seguiu direto para o gabinete da presidência, usado por Cunha até nesta quarta-feira. Ao ser questionado se assumiria o cargo, respondeu apenas: “É o que a Constituição diz”.

Líderes partidários entram na sala da presidência a todo o momento para conversar com o presidente interino, entre eles os líderes do PSDB, Antônio Imbassahy (BA), e do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB).

Do gabinete de Maranhão, líderes de partidos do chamado “centrão” e da oposição seguiram para a sala da liderança do PP, que fica próxima da presidência da Câmara. Lá representantes de siglas como PTB, PSD, PSC, DEM, PP e PR discutem como vão se posicionar após o afastamento de Eduardo Cunha.

Oficialmente, o discurso é esperar a análise do plenário do Supremo Tribunal Federal, prevista para a tarde desta quinta-feira, 5, sobre a liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki afastando Cunha do mandato.