A ação do Londrina contra o Figueirense não foi julgada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Os desembargadores acreditam que o caso precisa primeiro passar pela Procuradoria do órgão. Em julgamento realizado nesta quinta-feira, os dois clubes apresentaram os motivos de acusação e defesa. No entanto, o relator Mauro Marcelo de Lima e Silva disse que as acusações precisam ser analisadas pela Procuradoria e foi seguido pelos seus colegas.

Com essa decisão, a ação do Londrina não é arquivada. No entanto, ainda não tem data para que o caso seja analisado pela Procuradoria do STJD.

Através de uma nota oficial publicada em seu site logo após o julgamento, o Figueirense pede que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) homologue a classificação final da Série B do Campeonato Brasileiro de 2019, mantendo assim o clube catarinense na segunda divisão nacional.

Na mesma nota, o Figueirense acusa o Londrina de ter oferecido vantagens aos jogadores e ex-jogadores do clube em troca de declarações que poderiam ajudar os paranaenses no caso.

ENTENDA O CASO – As acusações tratam do W.O. do Figueirense, que não entrou em campo em partida contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela 17ª rodada. Segundo o Londrina, o W.O. foi uma irregularidade na competição, já que o time catarinense perdeu apenas os pontos deste duelo, que foi decretado como vitória do clube do Mato Grosso por 3 a 0.

Na visão do Londrina, o Figueirense deveria ter o jogo considerado como uma derrota e ainda perder mais pontos. O clube catarinense terminou o campeonato na 16.ª colocação com 41 pontos, dois a mais que o paranaense, 17.º colocado e que abriu a zona de rebaixamento.

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