O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou para terça-feira (31) o depoimento do lateral-direito do Corinthians, Rafael Ramos, sobre o suposto caso de racismo contra o meia Edenílson, do Internacional, durante o empate por 2 a 2 entre as duas equipes no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 6ª rodada do Brasileirão, no dia 14 de maio.

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Como parte do inquérito, o defensor português, que nega as acusações, dará a sua versão dos fatos na terça-feira. O depoimento de Edenílson para o relator do inquérito, Paulo Feuz, está marcado para segunda-feira (6). A informação foi publicada primeiramente pelo UOL.

ENTENDA O CASO

Aos 30 minutos do segundo tempo, o jogo foi paralisado após Edenílson acusar Rafael Ramos de ter usado o termo “macaco”. Os jogadores ficaram discutindo dentro de campo, e a partida foi retomada após quatro minutos de muita cobrança pelo lado Colorado.

O jogador do Timão foi preso em flagrante pelo crime de injúria racial e, após o pagamento da fiança, estipulada em R$ 10 mil, foi liberado. O atleta disse que o episódio foi um mal entendido.

O Inter emitiu comunicado oficial expressando repúdio acerca do tema, e frisou que “É inadmissível que ainda ocorram fatos desse tipo em 2022, não há espaço para o racismo em nossa sociedade.”

O diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, explicou que o termo usado por Rafael Ramos não teria sido ‘macaco’, e sim “mano, car….”, e que Edenílson poderia ter sido interpretado de forma diferente as palavras do português.

Já na sumula do árbitro da partida, Braulio da Silva Machado, foi constatado que Rafael Ramos disse: ” foda-se car….”, segundo o árbitro.

Após o jogo, o meia do Colorado prestou depoimento e registrou o incidente junto à Polícia Civil. Edenílson também deu a sua versão dos fatos em suas redes sociais.

No dia 20 de maio, uma perícia contratada por Rafael Ramos confirmou que o jogador não utilizou o termo “macaco” direcionado ao meia do Inter. De acordo com os profissionais, o atleta disse “Pô, caral**”.