O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aceitou pedido do Botafogo e adiou, para data ainda indefinida, o julgamento do goleiro Gatito Fernández, que derrubou e chutou a cabine do VAR após derrota por 2 a 0 para o Internacional, pelo Brasileirão.

Gatito deixou aquela derrota, no Engenhão, transtornado após o árbitro eletrônico invalidar dois gols do Botafogo, um por impedimento correto e o outro, em lance polêmico, flagrando uma questionável falta de Babi na origem da jogada concluída por Bruno Nazário. Nervoso após o apito final, o goleiro descontou toda sua ira ao passar pela cabine do VAR a caminho dos vestiários.

Denunciado pelo STJD, Gatito corria o risco de ser suspenso por até seis jogos. O Botafogo pediu o adiamento do julgamento para produção de provas periciais. A solicitação foi acatada pela 4ª Comissão Disciplinar do STJD. O novo julgamento ainda terá sua data marcada.

A comissão técnica botafoguense optou por não deixar Gatito nem no banco de reservas no empate por 1 a 1, com o Athletico-PR, na quarta-feira, temendo que o julgamento pudesse afetar o lado psicológico do goleiro. Diego Cavalieri foi o escalado.

Com o adiamento do julgamento, Gatito está liberado para reforçar o Botafogo no clássico de domingo, diante do Vasco, às 20h30, no qual o time tentará se distanciar das últimas posições da tabela e acabar com a sina de levar o empate no fim.

O time do técnico Paulo Autuori deixou as vitórias escaparem nos minutos finais diante do Flamengo, Corinthians e Athletico-PR. Em todos vencia por 1 a 0 e acabou não segurando a vantagem.

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