O Supremo Tribunal Federal (STF) informou nesta quinta-feira que as grades retiradas neste dia 1º de fevereiro passaram a ser fixas em frente à sede da Corte a partir de 2016. Antes, a assessoria havia informado que as grades estavam lá desde 2019. O STF retirou nesta quinta essas grades, que limitavam o acesso ao prédio principal da Corte.

O movimento ocorre após o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional também retirarem as limitações de acesso. “As grades começaram a ser colocadas esporadicamente a partir de 2013 e passaram a ser fixas em frente ao STF em 2016. De lá para cá, ao longo dos últimos anos, foi feito um reforço e ampliação da quantidade de grades, disse o Supremo em nota.

Pela manhã, o STF ainda mantinha as grades, que foram retiradas até o início da tarde, quando estava prevista a sessão de início do ano Judiciário.

Em maio do ano passado, o Planalto retirou as grades que protegiam seu prédio desde 2013, quando Brasília foi alvo de protestos que culminaram na invasão da parte superior do Congresso Nacional.

A cúpula do Legislativo também mandou retirar as grades que protegiam suas instalações neste ano. A retirada oficial foi logo após a cerimônia de um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O STF foi o último a retirar as grades e restaurar o livre acesso pela região da Praça dos Três Poderes. O prédio do Supremo foi o mais destruído na invasão de apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro em 8 de janeiro do ano passado.

Os vândalos quebraram os vidros e entraram no plenário. Danificaram o plenário da Corte e chegaram a retirar uma parte do armário onde ficam as togas dos ministros que tinha o nome do ministro Alexandre de Moraes.