O programa de combate à desinformação lançado pelo Supremo Tribunal Federal é bem vindo, como instrumento para proteção da Corte contra ódio ideológico e as notórias fake news que se intensificam em especial nas redes sociais e espalhadas em aplicativos de mensagens. O STF é o representante-mor do Judiciário brasileiro. E ponto.

No entanto, na recente decisão, a Corte abre um precedente de cenários os quais não domina e isso nem é de sua competência.

Causa estranheza a inclusão de capacitação de jornalistas e influenciadores digitais, conforme publicado no Diário Oficial da União, chamado de ‘Alfabetização midiática’. Isso pode conotar doutrinação da visão dos ministros do Supremo sobre determinados assuntos com os quais não querem lidar, ou sua visão sobre assuntos alheios ao Judiciário.

A conferir os próximos capítulos dessa novela da vida real.