O Supremo Tribunal Federal formou, nesta quinta-feira, uma cúpula majoritária a favor da realização da Copa América no Brasil. Em plenário virtual, os ministros rejeitaram as ações contrárias a suspensão do torneio sul-americano. Com o aval, a abertura da competição continua marcada para o próximo domingo.
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Até o momento, sete ministros votaram em prol do Brasil se tornar sede oficial da Copa América. São eles: Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Rosa Weber. A votação na Corte virtual será finalizada às 23h59 desta quinta-feira.

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Ricardo Lewandowski, autor da ação apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), não votou contra o torneio. Entretanto, exigiu uma força-tarefa para viabilizar estratégias e ações “compreensivas e circunstanciadas para a realização segura” da Copa América.

O magistrado também determinou que governos do Distrito Federal e dos Estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás, assim como os municípios do Rio de Janeiro, Cuiabá e Goiânia, “apresentem ao Supremo Tribunal Federal, em igual prazo, plano semelhante, circunscrito às respectivas esferas de competência” para receberem os jogos.

No dia 31 de maio, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), contrário a realização, entrou com processo após liberação do governo federal para o Brasil se tornar sede do torneio. A ação ponderava que a “intensa circulação” de estrangeiros acarretaria na maior propagação do vírus da Covid-19.

Já a suspensão protocolada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, apresentada em primeiro de junho, argumentava que o Brasil não ostentava condições de sediar a competição “enquanto perdurar a necessidade de isolamento social, o estado de pandemia e de calamidade pública em razão da Covid”.