Por Walmor Parente, subeditor da Coluna

O Supremo Tribunal Federal (STF) segue dilapidando as contraditórias decisões da operação Lava Jato. Depois de absolver sete políticos no ano passado – Beto Richa (PSDB), José Dirceu, Luiz Fernando Pezão, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, Gleisi Hoffmann e André Vargas -, o ministro Edson Fachin anulou o processo que condenou o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto a 24 anos de prisão.

Em setembro, o ministro Dias Toffoli jogou uma pá de cal ao definir as provas da operação como “imprestáveis”. São esperadas, para este ano, outras decisões anti-Lava Jato, já que oito dos 11 ministros são “garantistas” – contra as condenações da operação. Entre eles, Flávio Dino, que assume a cadeira no STF em fevereiro. Ele classificou como “reparação histórica” a anulação de provas da Lava Jato pelo ministro Dias Toffoli.

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