Apesar de ir à Cali, na Colômbia, com poucas expectativas até mesmo de pódio, Stephanie Balduccini volta ao Brasil como a maior medalhista dos Jogos Pan-Americanos Júnior de 2021. A nadadora brasileira do Paineiras do Morumby conquistou sete ouros na competição com atletas até 23 anos.

“O Pan Júnior foi uma competição super importante. Vim para a Colômbia meio preocupada com os resultados, porque queria muito melhorar meus tempos. Quando pulei na água pela primeira vez, estava muito pesada e sem me sentir muito bem. A viagem foi super longa. Mas aí meu treinador e toda a equipe me ajudaram bastante. Acabei nadando rápido e feliz”, conta a atleta de 17 anos, que treina há três com o técnico Wlad Veiga.

De quebra, a nadadora ainda conseguiu vaga para os Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 nos 50m e 100m livre. Balduccini ressaltou que os últimos meses foram fundamentais para os resultados em Cali.

“Acho que amadureci bastante. Lembro que ficava super preocupada e insegura em nadar, mas fui evoluindo ao longo do tempo. Hoje percebo que 50% do trabalho é psicológico, e o meu só está melhorando. Se você nadar triste ou sem acreditar em si mesmo, é improvável que nade bem”, explica.

Além da performance histórica de Stephanie, o Brasil teve uma ótima participação no complexo aquático Hernando Botero O’Byrne. Ao todo, os integrantes da natação brasileira conquistaram 40 medalhas, sendo 19 ouros, 15 pratas e 6 bronzes.

Em 2023, no Pan da capital chilena, Stephanie vai ter a companhia de Breno Correia (100m e 200m livre), Ana Carolina Vieira (200m livre), Maria Paula Heitmann (400m livre), Beatriz Dizotti (1.500m livre), Pedro Farias (1.500m livre), Victor Alcará (50m livre), Clarissa Rodrigues (100m borboleta), Kayky Mota (100m borboleta) e Matheus Gonche (200m borboleta).