O ator Stênio Garcia segue em processo de recuperação após enfrentar quadro de septicemia aguda, que o levou à internação na última semana

Nesta quinta-feira (13), o artista usou a sua conta no Instagram para publicar um vídeo em que exibe alguns exercícios de sua reabilitação.

O ator revelou ter receio de sofrer uma grave sequela: perder o movimento das pernas.

Com a ajuda da esposa, a também atriz Mari Saade, ele tem realizado movimentos leves e específicos para estimular o movimento de caminhar.

“Depois de quase uma semana no hospital, tive alta para continuar me recuperando em casa e meu medo era de perder a autonomia e não conseguir mais voltar a andar e fazer as coisas sozinho”, disse ele na legenda da publicação.

Stênio Garcia aproveitou para agradecer o apoio da esposa.

“Minha mulher é anja, insistiu em começar a me reabilitar, com movimentos leves e necessários para o dia a dia, e espero com muita fé e perseverança daqui a pouco conseguir retomar a minha rotina”, declarou ele, que também agradeceu a equipe médica que o acompanhou.

 

O que é septicemia aguda

Ruan de Andrade, infectologista do Hospital e Maternidade Brasil, descreveu a septicemia aguda como uma resposta desregulada (tanto imunológica quanto bioquímica) do organismo, resultante de uma infecção bacteriana, viral ou fúngica. Como consequência, a síndrome clínica pode provocar disfunções orgânicas, hemodinâmica, como queda de pressão e aumento da frequência cardíaca, renal e neurológica, como perda de consciência.

Segundo ele, a idade avançada é o principal fator de risco para a septicemia aguda, dificultando a recuperação e predispondo à mortalidade. Além da idade, pacientes imunossupressores, portadores de diabetes, obesos, que tiveram infecção por microrganismos multirresistentes ou que passaram internações hospitalares prolongadas também estão na lista de fatores de risco reconhecidos na literatura médica.

“Reconhecida a sepse [como também é chamada a condição], é preciso fazer uma série de intervenções coordenadas e o mais rápido possível, porque quanto mais você retarda o tratamento, maior o risco de mortalidade. […] Para isso, existe uma série de abordagens combinadas que deve ser realizada o mais precoce possível, para que o resultado seja o melhor para o paciente [considerando suas especificidades]”, informou Ruan.