A Stefanini, multinacional brasileira de capital privado, prestadora de serviços, softwares para informática e consultoria, considera realizar uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) no ano que vem. “O IPO está nos nossos planos. Existe a possibilidade de isso acontecer em 2020. Vai depender de como se comporta a nossa operação e a economia brasileira”, contou nesta terça-feira, 15, o presidente da companhia no País, Marcelo Ciasca, durante o evento Empresas Mais, realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, em parceria com o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Em 2008, a empresa abortou o plano de IPO em meio à crise global. Já nos últimos meses, voltou a considerar a possibilidade de ir ao mercado de capitais para captar recursos e dar musculatura à transformação digital, conforme antecipou a Coluna do Broadcast em agosto.

Na entrevista desta terça, Ciasca disse que não há mais tempo hábil para uma operação desse tipo ainda em 2019, mas que em 2020 essa decisão pode vir a ser tomada.

Em relação ao cenário macroeconômico, disse que vê perspectivas boas. “Vemos a real possibilidade de crescimento do Brasil no ano que vem com o andamento das reformas”.

Segundo o executivo, a Stefanini está concentrada em consolidar a expansão internacional e ampliar seu ecossistema de inovação, trazendo para o grupo startups, fintechs, lawtechs, entre outros nichos de empresas capazes de agregar soluções tecnológicas e inovadoras.

O grupo tem atuação em 41 países, com 72 escritórios. O faturamento bruto vem crescendo todos os anos desde 2006. Desde então a receita partiu de R$ 285 milhões e chegou a R$ 3,0 bilhões no fechamento do ano passado. Nesse período, foi apontada pela Forbes como uma das 10 multinacionais brasileiras mais promissoras no mercado global.

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O diretor de novos negócios, Guilherme Stefanini, contou que a companhia está buscando expandir o seu portfólio de serviços digitais nos países onde já está presente, reforçando sua posição na América do Norte e na Europa, além de prospectar novos mercados na Ásia.


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