O Primeiro Comando da Capital (PCC) passa por uma guerra interna. As vítimas fatais mais recentes foram mortas pelo “tribunal do crime” da facção. Gilmar dos Santos, de 40 anos, e Anderson dos Santos Martins, 36, eram suspeitos de desviar R$ 500 milhões de duas garagens de ônibus ligadas ao grupo criminoso. As informações do colunista Josmar Jozino, do UOL.


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A Polícia Civil de São Paulo encontrou o corpo da dupla no domingo (22) dentro do porta-malas de um carro Fiat Pulse, que estava abandonado em Embu das Artes (SP).

Os corpos de Gilmar, conhecido como Giba, e Anderson, o Dinho, foram reconhecidos pelos familiares.

Os dois foram sequestrados no sábado (21) e levados para a Favela de Paraisópolis, localizada na zona sul do estado paulista.

O “tribunal do crime” considerou a dupla culpada pelo desvio de R$ 500 milhões de duas garagens de ônibus da zona leste.

Segundo a Polícia Civil, Giba e Dinho apresentavam ferimentos no pescoço.

Conforme a apuração do colunista, um advogado que cuidava da lavagem de dinheiro teria ajudado os dois no desvio do dinheiro. Por isso, ele também foi jurado de morte pelo PCC.

Fontes relataram à coluna de Josmar que o advogado conseguiu cidadania norte-americana e teria fugido para os Estados Unidos.

Trajetória no crime

Gilmar cumpria pena na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, em 2006. Ele foi condenado a 40 anos de prisão por extorsão mediante sequestro.

Em junho de 2005, ele sequestrou familiares e funcionários da Caixa Econômica Federal de Natal, no Rio Grande do Norte. Os reféns só seriam liberados em troca de dezenas de quilos de ouro guardados no cofre da instituição financeira.

Porém a polícia conseguiu prendê-lo.

Gilmar também passou pela Penitenciária Federal de Mossoró (RN). Depois, foi transferido para várias unidades prisionais até conseguir fugir, em 25 de fevereiro de 2012, da Penitenciária de Itamaracá (PE).

Já Dinho ingressou no crime quando tinha 19 anos. Em 2005, ele e outros sete assaltantes tentaram roubar uma agência da Caixa Econômica Federal de São Caetano do Sul (SP).

Uma tesoureira foi rendida quando chegava para trabalhar no banco. No entanto, o plano não deu certo e o grupo foi preso em flagrante.

Por esse crime, Dinho foi condenado a sete anos de prisão. Ele foi liberado no dia 27 de maio de 2019.