Apontado como suspeito de financiar o ataque a bancos em Araçatuba (SP), Paulo César Dutra Gabrir, de 33 anos, foi solto na quarta-feira (8), após pouco mais de um dia preso por suposta associação criminosa. As informações são do Uol.

Além dele, outras duas pessoas presas na mesma operação policial também foram liberadas hoje.

Em nota ao Uol, o Tribunal de Justiça de São Paulo justificou que o juízo do Plantão de Sorocaba entendeu que não havia indícios que vinculassem os suspeitos ao caso de Araçatuba, já que não houve apreensão de nenhum instrumento ou produto do crime, como armas, explosivos e dinheiro.

Conforme o TS-SP, os agentes teriam chegado ao suspeito de financiamento apenas por causa de uma denúncia anônima.

Prisão

Segundo o DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) , Gabrir revelou na terça-feira (7) ter financiado a operação para roubar os bancos de Araçatuba. Sua prisão aconteceu em Sorocaba, e também foram apreendidos documentos relacionados ao crime organizado que indicam a presença do suspeito em atividades em outros estados.

Conforme a polícia, no material apreendido, há a informação preliminar de que a logística dos ataques realizados em Araçatuba tenha custado cerca de R$ 600 mil.

Além de Gabrir, que já possuía passagens por roubo e homicídio, embora não fosse procurado, também foram presos sua esposa, Michele Maria da Silva, de 40 anos, que era foragida por envolvimento com tráfico de drogas, e Emerson Henrique Dias, de 25 anos, que conduzia um veículo usado no dia do crime e possuía passagens por roubo. Os três foram autuados por organização criminosa, mas liberados na quarta-feira (8)