A agência de classificação de risco S&P elevou o rating da Argentina de default seletivo (SD) para CC, dez dias depois de tê-lo rebaixado, mas indicou perspectiva negativa. Segundo a S&P, o governo de Alberto Fernández “continua a trabalhar em uma estratégia geral de gerenciamento da dívida, embora ainda não tenha anunciado um plano para uma reestruturação imediata”.

Em 20 de dezembro, a S&P havia rebaixado o rating do país de CC para default seletivo (SD), após o governo s ter estendido para 2020 um pagamento previsto para 19 de dezembro de notas de curto prazo do Tesouro em dólar. De acordo com os critérios da S&P, a extensão dos vencimentos constituiu um default.

No entanto, a agência afirma que elevação do rating ocorre porque o governo realizou dois leilões de dívida denominadas em peso em 20 e 26 de dezembro, no valor de 18,846 bilhões de pesos argentinos, e pagou o Bopomo, um bônus emitido localmente no total de 24,3 bilhões de pesos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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