No último domingo (22), os seis homens e a mulher encontrados enterrados em cinco valas em Mogi das Cruzes podem ter sido julgados e condenados no chamado “tribunal do crime”, de acordo com o delegado Rubens José Ângelo, do Setor de Homicídios da cidade.

O termo “tribunal do crime” é utilizado por policiais para nomear julgamentos clandestinos realizados por membros de facções criminosas contra outras pessoas.

As autoridades consideram que as vítimas foram mortas a golpes de enxada. Segundo o boletim de ocorrência, cincos corpos estavam com as mãos amarradas. Os sete corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Mogi das Cruzes, onde passarão por exame necroscópico.

Os sete corpos foram encontrados durante um patrulhamento da Guarda Civil Municipal. Com um dos corpos havia documentos que seriam de um morador de Suzano. Alguns familiares da vítima estão sendo ouvidos, mas, segundo o Setor de Homicídios, ainda não é possível confirmar a identidade e será necessário um exame de DNA.

“Todos os corpos estavam em covas bem rasas, alguns ainda com a terra bem fofa. Isso indica que faz pouco tempo que haviam sido enterrados ali”, falou Marcos Vinícius Carbonel, tenente do Corpo de Bombeiros, que ajudou na operação de retirada dos corpos.

Marcos Vinícius ainda disse que outros corpos já estavam em estado avançado de decomposição, o que indica terem sido enterrados há mais tempo.

Até o momento, ninguém foi preso