A Polícia Civil de São Paulo prendeu na terça-feira (2) Eduardo Larazin, acusado de tentativa de homicídio e ameaça. Ele é o principal suspeito de enviar um buquê de flores com uma bomba escondida para Edileuza Ramalho, de 49 anos, que passou 10 dias internadas, após a explosão do pacote no último dia 5, em Francisco Morato, na região metropolitana de São Paulo. As informações são do R7.

Larazin estava foragido há quase um mês e foi localizado na casa de familiares na capital paulista. Após receber alta do hospital, Edileuza ainda passa por tratamento para recuperar a audição perdida com o barulho da explosão.

De acordo com as investigações, a esposa de Larazin afirmou que ele foi quem fabricou o explosivo. A floricultura responsável pelo envio do presente também reconheceu o suspeito. O homem deve prestar esclarecimentos à polícia na delegacia de Francisco Morato.

Relembre o caso

Edileuza Ramalho, de 49 anos, recebeu as flores no dia 2 de janeiro. Ela estava viajando e durante esse período o pacote permaneceu sobre uma mesa. No dia 5, Edileuza foi trabalhar e na volta foi ver o que tinha recebido. Assim que abriu o pacote houve uma explosão que destruiu o telhado do imóvel e a porta do banheiro.

A vítima foi socorrida e ficou internada na Santa Casa de Misericórdia de Francisco Morato. Jonathan, filho de Edileuza, também estava na casa e afirmou ter sido arremessado a um metro de distância com a força da explosão.

De acordo com Jonathan, em dezembro do ano passado, Edileuza terminou o relacionamento com Larazin ao descobrir que ele era casado. Segundo o filho, o homem não aceitou o rompimento.