26/07/2022 - 11:40
Um mexicano é apontado como suspeito de matar a cabelereira Sandra Maria de Sousa, de 34 anos, em São Paulo (SP). A vítima foi encontrada morta, no domingo (24), dentro de um apartamento ao lado da filha de 8 meses. As informações são do Uol e do G1.
Conforme a Polícia Civil, o homem seria namorado da vítima, usava um nome falso e teria cometido o crime na sexta-feira (22). Um pedido de prisão temporária para Daniel Ospina Garcia foi encaminhado para análise da Justiça nesta segunda-feira (25).
Segundo a delegada Vanessa Guimarães, da 1ª Delegacia Seccional do Centro, as investigações apontam que o homem foi visto pela última vez na sexta-feira (22), saindo do prédio de Sandra com bolsas na mão. Ainda conforme os agentes, o suspeito tem até quatro identidades diferentes no Brasil, que ele usava para ludibriar vítimas.
“Sandra acreditava que seu nome era Davi e que ele tinha nacionalidade colombiana”, afirmou a delegada ao Uol. “A gente recebeu informações da Polícia Federal de que ele responde por tráfico de drogas. Em razão deste crime, e por não ter sido encontrado o registro de entrada dele no Brasil, tinha sido iniciado um processo de extradição dele”, explicou.
De acordo com a delegada, um exame do Instituto Médico Legal concluiu que Sandra não estava grávida, como havia informado anteriormente alguns familiares.
Relembre o caso
A cabelereira Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, foi encontrada morta em um apartamento em São Paulo (SP), no domingo (24). De acordo com a Polícia Militar, dentro do imóvel, a filha da vítima, de oito meses, estava dentro do berço, apresentando sinais de desidratação e desnutrição.
Segundo vizinhos e amigos, Sandra havia sido vista pela última vez na sexta-feira (22). No domingo, eles resolveram acionar um chaveiro para abrir a porta do apartamento devido ao sumiço da vítima e ao forte odor que vinha do imóvel.
A Polícia Militar foi acionada até o local e encontrou a vítima em cima da cama, com marcas de agressão, sangue na região do nariz e da cabeça e duas perfurações. Já a criança estava com alguns machucados pelo corpo, que os agentes acreditam serem fruto de tentativas da bebê deixar o berço. A criança foi socorrida e encaminhada para um pronto-socorro da região.
O caso foi registrado como feminicídio na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, no Cambuci.
