O carro usado no atropelamento da ciclista Marina Kohler Harkot, que morreu em São Paulo, foi encontrado pela polícia nesta segunda-feira (9), na Rua Consolação, no centro. O condutor do veículo continua foragido. O carro, que está com o para-brisa quebrado, foi apreendido e levado ao 14ºDP. As informações são do 1º Jornal, da TV Band.

O acidente que matou a cicloativista e pesquisadora da Universidade de São Paulo ocorreu no sábado (7). Ela trafegava de bicicleta pela Avenida Paulo VI, no Sumaré, zona oeste de São Paulo, quando foi atingida por um carro.  O motorista fugiu sem prestar socorro e a jovem morreu no local.

Marina era ativista feminista e de movimentos que defendiam melhores políticas de mobilidade urbana. Levou sua luta também para a vida acadêmica. Formada em Ciências Sociais pela USP, era mestra e doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da instituição (FAU-USP), onde atuava como pesquisadora colaboradora do Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade (LabCidade).

Conforme informações de seu currículo Lattes, ela vinha se aprofundando em sua pesquisa de doutorado “no debate sobre segregação socioterritorial a partir de abordagens de gênero, raça e sexualidade”. Na dissertação de mestrado, defendida em 2018, Marina já havia estudado a relação entre gênero, mobilidade e desigualdade.


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