A adolescente Thalya Helen Moreira, de 16 anos, foi morta a tiros em São Paulo (SP), na terça-feira (15). De acordo com a Polícia Militar, o suspeito de cometer o crime é o ex-namorado da vítima, o motoboy Thayan Alves, que teria tentado se matar após o crime.

Câmara aprova aumento da pena mínima para feminicídio

Feminicídio: jovem mata colega a facada em shopping de Niterói

PF faz extradição de argentinos acusados de feminicídio

A vítima foi morta com quatro tiros dentro do quarto do ex-namorado, que foi preso em flagrante. Thalya teria ido até a casa do ex, levada pelos pais do rapaz, para conversar com ele. “Minha mãe falou para ela não ir, ela desconfiava que ele iria fazer alguma coisa com ela, mas acredito que por ela estar com o pai e a madrasta do Thayan, ela se sentiu segura e foi”, disse o irmão Jeferson Moreira Alves, de 22 anos, ao Uol.

Conforme a PM, quando os agentes chegaram no local foram recepcionados pelo pai e pela madrasta do motoboy. No quarto dele, os policiais encontraram Thalya sem vida, com marcas de tiros na testa, no ombro, nas costas e no joelho. O ex-namorado da jovem estava com um ferimento de bala no rosto e foi socorrido ao Hospital das Clínicas, onde passou por cirurgia e está sob escolta policial.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Ao Uol, o irmão de Thalya afirmou que os dois haviam terminado o relacionamento há poucos dias. De acordo com Jeferson, ele e a mãe não estavam em casa quando Thalya saiu. “Foi questão de minutos. Chegamos em casa, fomos fazer o jantar. Foi o tempo da minha mãe sentar na escada e a mulher ligar falando que aconteceu uma tragédia e desligar na nossa cara”, disse o irmão.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o pai de Thayan disse à polícia que não sabia que o filho portava uma arma em casa. O caso foi registrado pela 4ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), que autuou Thayan em flagrante por feminicídio, violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo com numeração raspada.

Conforme a SSP-SP, a autoridade policial solicitou a prisão preventiva, que foi decretada pela Justiça.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias