Uma aluna, de 16 anos, foi agredida em frente à Escola Estadual Benedito Calixto, em Itanhaém, no litoral de São Paulo. A vítima apanhou de outra estudante da escola e de familiares da agressora. Ela foi derrubada no chão e atingida por chutes e socos. As informações são do G1.
De acordo com a aluna, a menina que a agrediu gritou com uma amiga dela um dia antes. “Falei para ela não gritar mais com a minha amiga e passou. Mas aí, no outro dia, a gente saiu de uma aula mais cedo, umas 22h, e eu estava conversando com meus amigos no portão. Foi quando a mãe dela e elas [agressoras] foram até a gente. Falei que não queria confusão, e quando fui entrar, elas puxaram meu cabelo, me jogaram no chão e me chutaram”, afirmou ao G1.
Além da menina e da mãe dela, duas irmãs da agressora também participaram das agressões. Após a briga ser separada, a direção da escola acionou a polícia e a jovem ligou para a mãe dela. “Depois da briga, fiquei com alguns hematomas, minha cabeça ficou muito dolorida, porque arrancaram muito cabelo meu, e fiquei com alguns arranhões”, disse.
De acordo com a mãe da adolescente agredida, a diretora da escola orientou elas a fazerem boletim de ocorrência, mas ainda não conseguiram fazer o registro. “Fomos na delegacia, e lá fui orientada a ir à UPA, para ter o laudo da agressão e registrar a ocorrência. Levei ela lá e voltei no outro dia à delegacia, mas aí me orientaram a colocar o vídeo da agressão no CD, e retornar depois novamente ao DP”, relatou ao G1.
Conforme a mãe da menina, a escola marcou uma reunião entre ela e a responsável pela adolescente que agrediu a filha, mas a mulher não compareceu. “Fiquei revoltada com a situação, minha filha estuda de noite porque trabalha durante o dia, e ficou desprotegida em um lugar que nunca pensamos que isso iria acontecer. Preciso mandar ela para a escola, mas fico apreensiva de acontecer outra vez”, disse.
Em nota ao G1, a Secretaria da Educação do Estado (Seduc-SP) afirma que repudia todo e qualquer ato violento dentro ou fora das escolas. O fato ocorreu fora da unidade, a direção da escola acionou a Ronda Escolar, por precaução, para auxiliar no caso. Em paralelo, a unidade buscou contato com os responsáveis pelos estudantes envolvidos.
A reportagem do G1 não conseguiu localizar a responsável pela outra adolescente e as outras agressoras.