A maquiadora transexual Alice Garrefa, de 25 anos, encontrada morta em Americana (SP), tinha uma dívida de R$ 5 mil com o ex-companheiro. As investigações da Polícia Civil apontam que esse foi o motivo para que o suspeito José Martins Ayres Júnior, de 55 anos, cometesse o crime. A defesa dele nega as acusações. As informações são do G1.

“A morte da vítima interessa a este indivíduo, que tentou arrebatar ela em outros momentos, que se deslocou até Ribeirão Preto, armou um encontro falso com ela e o caminho que ele tomou foi exatamente onde o corpo foi deixado. É uma série de indícios, apesar da negativa dele”, explicou o delegado Rodolfo Latif Sebba.

O corretor de seguros é de Florianópolis (SC) e está preso temporariamente desde o dia 21 de agosto. Ele prestou depoimento na quarta-feira (2) e afirmou que manteve um relacionamento com a maquiadora entre agosto e dezembro de 2019.

De acordo com a polícia, José disse que conheceu a jovem em um ponto de prostituição. Depois de um tempo, Alice passou a viver na casa dele, quando passou a adquirir dívidas com a compra de mercadorias.

Conforme o delegado, nos últimos meses, a maquiadora foi ameaçada de morte pelo suspeito por mensagens no celular. O corretor de seguros teria contratado um colega por R$ 500 para marcar um encontro falso com Alice em um motel de Ribeirão Preto (SP). O colega também teria acompanhando José de Florianópolis até o local.

Segundo a investigação, foi no motel que a jovem foi vista viva pela última vez, no dia 3 de agosto. O colega de José é investigado por suspeita de envolvimento no crime, mas ainda não foi encontrado. O inquérito deve ser concluído em cerca de 40 dias. José já foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio.

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