A família do jovem Gustavo Neves de Aguiar, de 20 anos, descobriu neste final de semana que ele foi encontrado morto em um saco de lixo no último dia 31 às margens de uma rodovia de Bertioga, no litoral de São Paulo. As informações são do G1.

De acordo com a família dele, Gustavo estava desaparecido desde o dia 27 de agosto. Antes de sair de casa, ele teria dito à avó que iria “cobrar uma dívida”.

Ao G1, a tia do jovem, Silvana Araujo dos Santos, contou que durante o período em que Gustavo estava desaparecido os parentes receberam várias informações falsas. “Diziam que ele havia sido detido, que tinham encontrado ele por aí. Mas continuamos procurando, fomos em delegacias, IML, hospitais e nada”, afirmou.

Ainda conforme a família, o boletim de ocorrência do desaparecimento só foi registrado no dia 5 de setembro. A descoberta de que o corpo de Gustavo havia sido encontrado só ocorreu após parentes entrarem em contato com uma funerária.

“Confirmamos alguns detalhes de Gustavo com um corpo que havia sido enterrado sem nome há algum tempo. As tatuagens batiam. Então, ela me direcionou ao IML de Praia Grande, por onde o corpo havia passado. Fomos lá e identificamos por fotos. Era ele mesmo”, relatou Silvana ao G1.

Corpo foi enterrado sem identificação

De acordo com a polícia, a vítima foi encontrada sem documentos e apresentava sinais de perfuração no pescoço. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande e enterrado no Cemitério de Bertioga no dia seguinte ao encontro sem identificação.

Em nota ao G1, a Polícia Civil explicou que a imediata localização da família não foi possível, pois quando o corpo foi encontrado não havia nenhum boletim de ocorrência que batesse com a características da vítima.

Ainda segundo a polícia, o corpo foi enviado ao IML para exames da arcada dentária e digitais, para que fossem obtidas informações que pudessem ajudar nesta identificação. No entanto, a família procurou o IML antes de um resultado positivo do cruzamento de dados.