Guilherme Jacullo Evangelista, de 31 anos, assaltou um enfermeiro, 29, junto de outros dois comparsas. Na ação, eles roubaram diversos pertences da vítima. Na sequência, Guilherme foi detido e a sua suástica nazista tatuada no braço esquerdo auxiliou no momento da identificação. O caso ocorreu no dia 4 de janeiro deste ano, na rua Rego Freitas, no bairro República (SP). As informações são do colunista Josmar Jozino do UOL.

À polícia, o enfermeiro relatou que estava retornando a pé para a sua residência no momento em que foi assaltado. Guilherme se aproximou e começou a dançar na sua frente, impedindo a sua passagem.

Em seguida, dois vieram por trás e puxaram a sua mochila. Ainda de acordo com o enfermeiro, Guilherme o ameaçou e disse: “Queremos tudo. Cadê a carteira?”. Eles também levaram o seu celular avaliado em R$ 3.000, fone de ouvido e um vale-refeição.

Após o crime, os assaltantes fugiram. Na sequência, a vítima avistou alguns policiais militares e pediu socorro.

Conforme o boletim de ocorrência, o enfermeiro conseguiu ver a tatuagem no braço esquerdo de Guilherme e passou essa característica para os agentes.

Os policiais militares fizeram buscas na região e localizaram Guilherme. Ele foi detido e encaminhado para o 2° Distrito Policial (Bom Retiro), na região central de São Paulo.

Ao ser questionado, ele alegou inocência. No entanto, a delegada Pamela dos Santos Crisan constatou que Guilherme possuía antecedentes por crimes contra o patrimônio e intolerância, principalmente contra judeus.

Condenação

O Ministério Público de São Paulo denunciou Guilherme pelo crime de roubo. Com isso, a sua prisão em flagrante foi convertida em preventiva.

Na sexta-feira (11), a juíza Daniela Martins de Castro Mariani Cavallanti, da 2ª Vara Criminal da Capital, condenou o réu a seis anos e dois meses em regime fechado.

Ressaltou que, pela alta periculosidade, Guilherme não teria o direito de recorrer da sentença em liberdade.