SP: Homem não aceita usar máscara, vandaliza sorveteria e diz que é ‘cidadão de bem’

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Um homem foi flagrado vandalizando uma sorveteria após a dona do local pedir que ele utilizasse a máscara de proteção de forma correta. De acordo com a polícia, o caso ocorreu no sábado (12) em Campinas, no interior de São Paulo. As informações são do jornal local A Cidade On.

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Conforme a proprietária do local, Pollyanna Reis, o cliente entrou no estabelecimento com a máscara no queixo. Ela solicitou que o homem colocasse a máscara sobre o rosto para atendimento no caixa. Logo em seguida, começaram as agressões e ofensas. A ação foi gravada por outros clientes da sorveteria.

Em um trecho do vídeo, o homem ameaça a funcionária. “Faz alguma coisa para ver se eu não quebro a sua cara, fala um ‘A’ pra você ver o que eu não faço”, afirma. Ainda segundo a dona da sorveteria, após o homem negar usar a máscara corretamente, ela se recusou a continuar com a venda.

“Ele se recusou, eu insisti, e depois eu me recusei a atender. Depois disso ele começou a se revoltar, pegou o telefone para ligar pra polícia, queria me gravar, começou a me ofender e a quebrar as coisas”, declarou Pollyanna ao A Cidade On. A dona fez um boletim de ocorrência do caso.

“Sou um cidadão de bem”

Pelo Instagram, o homem que aparece nas imagens comentou o ocorrido. “Parem de falar o que não sabem. Só ouviram um lado da história. Minha vida está virando um inferno, eu tenho família. É uma vida, então, parem! Estou sofrendo muitas ameaças de vida”, escreveu Rodrigo Ferronato.

“Não mereço ser agredido desta forma. Estou sofrendo ameaças de mortes (sic) por causa de uma discussão onde ambas as partes estavam erradas. Eu sou um cidadão de bem, nunca faria mau (sic) a alguém. Agora vão querer me crucificar?”, afirmou. O perfil dele não está mais disponível na rede social.

Também em entrevista ao A Cidade On, Rodrigo Ferronato disse que não havia distanciamento social no local e que estava de máscara, mas a proteção não estava sobre o nariz.

O cliente alega ainda que teria sido agredido primeiro com um empurrão, um soco na barriga e tapas. Segundo Rodrigo, ele fez um boletim de ocorrência contra o estabelecimento e acionou o Procon pela recusa do atendimento.