Uma mulher decidiu processar um motorista de aplicativo e empresa por omissão de socorro. De acordo com Daiany Franco, de 31 anos, que estava grávida de 13 semanas, o condutor do carro pediu que ela descesse do veículo para não manchar o banco de sangue. As informações são do portal R7.

Segundo a mãe de Daiany, Rita de Cássia Fernandes Franco, ela e a filha, que estava com um sangramento, pediram o carro na zona sul de São Paulo para chegar ao hospital no Ipiranga. No entanto, no meio do trajeto, o motorista desistiu da corrida e pediu paras duas descerem.

Conforme a mãe da vítima, o condutor disse diversas vezes que “se o banco do carro manchasse, elas teriam que pagar”. As duas desceram em um posto de combustíveis e chamaram o resgate.
“Ficamos uns 20 minutos no posto e na chuva. Eu abri um guarda-chuva porque tava caindo água na minha filha. O resgate demorou a chegar, liguei 190 e a PM foi quem socorreu minha filha”, contou Rita à Record TV.

Para Rita de Cássia, algo mais sério podia ter ocorrido com a demora. “Ela chegou ao hospital desacordada, não respondia mais. Os médicos foram muito rápidos. Se demorasse mais 5 minutos, não teria salvado nem minha filha”.

Também em entrevista à Record TV, Daiany, que já é mãe de três filhos. disse acreditar que poderia ter salvado o bebê caso tivesse ido direto para o hospital.

A família dela registrou boletim de ocorrência. O caso vai ser investigado pelo 26° DP (Sacomã). À Record, a plataforma da qual o motorista faz parte afirmou que ele foi bloqueado do aplicativo e que está prestando suporte à vítima.