Rita Maria Cruz Santos, de 53 anos, trabalhou durante quatro anos como cuidadora de uma mulher, 93, em uma mansão, localizada no bairro dos Jardins, área de classe alta da zona sul de São Paulo. Ela foi presa na sexta-feira (16) por participar de um roubo de R$ 20 milhões em joias da residência, segundo a Polícia Civil As informações são do colunista Josmar Jozino, do UOL.

Por ser a funcionária mais antiga da mansão, a cuidadora era a única que tinha acesso ao segundo andar do imóvel, onde ficavam dois cofres com as joias da família, como anéis, colares, brincos, correntes e pulseiras de ouro.

No dia 13 de abril deste ano, a mansão foi roubada por criminosos que se passaram por policiais civis e amarraram um casal de funcionários. Uma câmera de segurança do segundo andar do imóvel mostrou Rita levando os assaltantes para um dos cofres, onde continha joias avaliadas em R$ 20 milhões.

Outro ponto que levantou a suspeita do envolvimento da cuidadora é que ela faltou ao trabalho no dia anterior ao assalto e entrou de férias poucos dias após o crime.

Além dela, a sua irmã Rosemeire Gomes dos Santos, de 34 anos, também trabalhou para a família proprietária da mansão, mas foi dispensada após o período de experiência.

Na última sexta-feira, Rita, a irmã e o primo Mizael de Jesus Santos, de 26 anos, foram presos. A juíza Arielle Escandolhero Martinho, do Fórum Criminal da Barra Funda, decretou a prisão temporária dos três. As joias roubadas não foram recuperadas até o momento.

A cuidadora e a irmã seguem na carceragem da Polícia Civil da capital paulista. Caso a prisão seja convertida em preventiva, ambas serão transferidas para um presídio subordinado à Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP).

A coluna de Josmar tentou entrar em contato com a defesa dos três detidos, mas não obteve retorno até o momento.