Laudos toxicológicos concluíram que havia veneno de rato misturado à comida doada a moradores de rua mortos na madrugada do último dia 22, em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. Um garoto de 11 anos, filho de um dos moradores de rua, está internado, sem previsão de alta. As informações são do jornal Agora.

A cadela Dalila, de um dos moradores de rua mortos, também morreu após comer o alimento. As marmitas foram doadas por integrantes de uma igreja evangélica.

No mesmo dia em que os moradores de rua morreram, a pastora Agda Lopes Casimiro, 51, procurou a polícia e afirmou que preparou a comida e negou que houvesse problemas. Uma câmera de monitoramento registrou a movimentação da religiosa.

Conforme o jornal Agora, Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, 37 anos e José Luiz de Araújo Conceição, 61, morreram com sinais de intoxicação. O filho de Araújo está internado. Uma adolescente de 17 anos, que também comeu da marmita e passou mal, recebeu alta no último domingo (26).

De acordo com a polícia, a investigação tenta esclarecer se a comida foi envenenada no posto de gasolina desativado ou no momento da preparação, quem teria feito isso e por qual motivo. Após o resultado da perícia, o caso é investigado como homicídio doloso (com intenção de matar).