No domingo (3), o Instituto Luisa Mell acionou a equipe do delegado Bruno Lima para resgatar dois cães que estavam em uma mansão abandonada, na rua Piauí, no bairro Higienópolis, área nobre de São Paulo. O imóvel ficou conhecido por causa da “mulher da casa abandonada” e, por isso, virou atração. As informações são do R7.
A mansão pertence a Margarida Bonetti e virou até tema de um podcast do jornal Folha de S.Paulo. O imóvel ficou conhecido na região por causa dos aspectos de abandono. Além disso, a proprietária aparecia de vez em quando na janela com pomada branca no rosto.
Segundo a reportagem da Folha, Margarida cresceu na mansão. Porém se mudou para os Estados Unidos após se casar nos anos 70. Contudo, o seu marido, Renê Bonetti, foi indiciado a sete anos de prisão por manter uma empregada em condições análogas à escravidão. Durante as investigações, ela conseguiu fugir para o Brasil, mas não retornou para a residência. O seu paradeiro ainda é desconhecido e ela é considerada foragida pelo FBI, departamento de polícia dos Estados Unidos.
Edvaldo Palma Santos, o chefe de segurança do bairro, informou ao R7 que “se ela precisava de alguma coisa, eu estava aqui. Ela aparecia na janelinha e falava: ‘Capitão’, eu perguntava se tava tudo certo”.
Ele ressaltou que o período que mais viu Margarida na mansão foi no início da pandemia de Covid-19. “Você a via numa semana três vezes e ficava dois meses sem ver.”
Por conta do seu aspecto de abandono, a mansão começou a atrair a atenção das pessoas que passam pelo local.
Quando entrou na residência, a equipe do delegado Bruno Lima encontrou os dois cachorros de Margarida em condições insalubres e havia mau cheiro na mansão.
