A Polícia Civil investiga o caso de injúria racial que teria ocorrido na escola particular Ábaco, localizado na região de Perdizes, zona oeste de São Paulo, após um aluno ter sido chamado de “escravo” e “macaco” por outro estudante dentro da sala de aula.

O que aconteceu:

  • A mãe do aluno registrou um boletim online no dia 12 de outubro, no qual afirmou que, durante a aula, um estudante apontou para a figura de um macaco e disse que era o filho dela. Além disso, o garoto teria chamado o adolescente de “escravo” e “preto adotado”;
  • A mulher ainda ressaltou que não foi informada pela escola sobre o ocorrido e que o seu filho já havia sido vítima de racismo em outras ocasiões;
  • Segundo a nota enviada pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), o caso é investigado sob sigilo pelo 23° Distrito Policial (Perdizes) como injúria racial. “Equipes da unidade realizam diligências para esclarecer os fatos. Demais detalhes serão preservados por envolver menor de idade”, acrescentou;
  • À ISTOÉ, o colégio Ábaco informou que não havia sido notificado pelos responsáveis do aluno sobre supostas atitudes racistas sofridas anteriormente. Assim que soube do ocorrido, a escola passou a apurar o caso e chamou as famílias dos dois estudantes para serem ouvidas. “Uma vez já concluídas as medidas administrativas que competiam ao Colégio Ábaco, a Instituição se colocou à disposição da autoridade policial competente para contribuir com os trabalhos necessários, assim como está empenhada em buscar apoio do Conselho Tutelar para, sendo o caso, agir como orientador e mediador do melhor interesse dos menores”, finalizou.