Marcio Tadeu Anhaia de Lemos, eleitoralmente conhecido como “Coronel Tadeu”, participou da live de Istoé nesta sexta-feira (21). O policial militar e piloto de helicópteros falou sobre o cenário político nacional e as eleições de 2022.

Para ele, o governo vai muito bem e que “Bolsonaro vai ser candidato a reeleição em 2022 nas urnas”, uma resposta aos que acham que vai ter golpe. “O governo não pode parar”.

Tadeu afirma na conversa que Bolsonaro usará, politicamente, das obras realizadas para mostrar serviço para a população brasileira. “Ele vai mostrar trabalho”, antecipa.

Filiado ao PSL, Tadeu contou sobre a crise interna na legenda. Para ele, Bolsonaro, hoje, não retornaria ao partido, mas não descarta essa possibilidade. “O índice de fidelidade do PSL com o governo é altíssimo”. avalia.

Tadeu mantém palavras de elogio ao presidente da República e ao governo. Na visão do deputado, o grande problema do presidente na articulação política é que os parlamentares trabalham continuamente para desgastar a imagem do presidente. Ele citou como exemplo o valor da ajuda emergencial.

“A participação do Congresso não foi do coração, mas foi para desgastar o presidente”, diz. “Bolsonaro joga baixo os valores porque sabe que o Congresso vai aumentar”, explica.

No bate-papo, ele cravou mais uma declaração polêmica. “Os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Maranhão e Bahia são os verdadeiros genocidas da população brasileira”, acusou.

O comentário anterior refere-se como os “chefes” desses estados têm enfrentado a pandemia do novo coronavírus.

“O combate ao vírus deu errado porque muitos governadores politizaram a crise sanitária”, diz. Negacionista, Tadeu chegou a falar que “o coronavírus era uma política nojenta de produzir óbitos no Brasil”. No último mês, ele foi contaminado pelo vírus do Covid-19. Sofreu tremendamente, mas hoje, quase recuperado, faz coro ao presidente ao afirmar da eficiência do tratamento com azitromicina e cloroquina, medicamentos que não têm eficácia comprovada no tratamento da Covid-19.

“Sou um sobrevivente da Covid-19. O sofrimento com a infecção é muito doloroso”, disse o parlamentar.