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O prefeito de São Bernardo do Campo (ABC paulista), Orlando Morando, foi entrevistado em live da IstoÉ na terça-feira, 16. Advogado e empresário do ramo supermercadista, Morando entrou para a vida pública aos 22 anos, quando se elegeu vereador. De lá pra cá, ele nunca mais largou a política, elegendo-se quatro vezes como deputado estadual. 

Na entrevista com o diretor de redação Germano de Oliveira, Morando contou como está enfrentando a pandemia de coronavírus. “A cidade perdeu R$ 200 milhões em receita devido à queda do ICMS e do ISS”, diz. “Precisamos de gerar empregos. O assistencialismo tem que estar presente. Temos que tirar desta crise as boas oportunidades”, completa.

Testado positivo para a Covid-19 em março, Morando falou na live sobre as dificuldades do tratamento. “Fiquei dez dias internado. É muito difícil. Não se pode subestimar o vírus. A Covid não é uma gripezinha nem uma doença psicológica. Não existe nada mais eficiente que o isolamento social. Tá completamente enganado quem acreditar que o vírus vai acabar da noite para o dia”, avalia. “A solução do problema é a vacina. E ela não existe. O que precisamos é da cooperação e da participação das pessoas.” 

Filiado ao PSDB, Morando triunfou eleitoralmente no berço histórico do petismo em 2016. Ele diz, na live, que se elegeu com a bandeira de cortar gastos. “Consegui enxugar cargos, cortar salários. Fizemos uma economia de R$ 100 milhões”, diz. O prefeito não acredita nas estatísticas que preveem a queda do PIB em até dois dígitos para 2020, mas avalia que o desemprego é o maior problema que os prefeitos terão que enfrentar no pós-pandemia. “Não acredito nessas estimativas assustadoras que os economistas falam”, disse. 

Possível candidato a própria reeleição, o prefeito de São Bernardo é contra a prorrogação do próprio mandato – tese que está sendo debatida no Congresso em função da pandemia. Orlando Morando anunciou que continuará doan­do integralmente o seu salário para ações de combate ao novo coronavírus, enquanto perdurar a crise causada pela pandemia.