Um grupo de fuzileiros navais dos Estados Unidos chegou ao norte da Síria para ajudar as forças locais na ofensiva para reconquistar a cidadede Raqqa, sob domínio do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

De acordo com a emissora “CNN” e com o jornal “The Washington Post”, os militares já operavam na região e o deslocamento para o norte da Síria não precisou do aval do presidente Donald Trump nem do secretário de Defesa dos EUA, James Mattis. Mas a Casa Branca e o Pentágono já foram informados.

Tanques do exército americano percorrem uma estrada na Síria, no dia 5 de março
Tanques do exército americano percorrem uma estrada na Síria, no dia 5 de março (Crédito:AFP)

Outros soldados norte-americanos deverão chegar à zona nos próximos dias, ao mesmo tempo em que o governo do magnata republicana avalia a proposta de conceder mais autonomia aos comandantes de operações no exterior para decisões rápidas em situações de emergência ou imprevistos. Trump também estaria estudando a possibilidade de enviar até mil soldados ao Kuwait como forças reservas para atuar na luta contra o terrorismo e o EI na Síria e no Iraque, de acordo com as agências de notícias.

A ofensiva em Raqqa foi lançada em novembro do ano passado e segue os mesmos moldes das operações realizadas no país vizinho, o Iraque, contra o Estado Islâmico. Em Mossul, após meses de combates violentos, as forças iraquianas conseguiram retomar o controle da cidade e desmondar comandos do EI. O município era considerado como a capital do grupo terrorista, que já admitiu derrota e, agora, concentra suas lideranças na Síria. Agora, Raqqa é tida como o principal bastião do EI.