Por Karl Plume

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros de soja nos Estados Unidos subiram para uma máxima de sete meses nesta quinta-feira diante de preocupações com uma colheita menor na América do Sul, o que pode direcionar maior parcela da demanda global para os Estados Unidos.

O trigo caiu pela segunda sessão consecutiva com o dólar mais forte e temores ligeiramente reduzidos de que a Rússia invada a Ucrânia e potencialmente interrompa os embarques de grãos da região do Mar Negro.

“Você tem um cabo de guerra entre a soja e o trigo, e o milho está no meio”, disse Ted Seifried, estrategista-chefe de agricultura do Zaner Group.

Traders de grãos estão observando as condições climáticas e de colheita na América do Sul depois que a seca erodiu o potencial de rendimento nas principais áreas de produção agrícola do Brasil e da Argentina.

Algumas áreas receberam chuva recentemente, mas o estrago já foi feito. Uma previsão projetou uma queda de 35% na produção de soja no estado do Paraná nesta temporada.

Na bolsa de Chicago, a soja para março fechou em alta de 8,25 centavos de dólar, a 14,4825 dólares o bushel, após atingir a máxima do contrato mais ativo desde 16 de junho.

O milho para março caiu 1,75 centavo de dólar para 6,2525 dólares o bushel. O trigo para março recuou 18 centavos de dólar para 7,77 dólares o bushel.

(Reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris, Rajendra Jadhav em Mumbai e Gavin Maguire em Cingapura)

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