Por Mark Weinraub

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros da soja negociados em Chicago recuaram 1,5% nesta segunda-feira, pressionados pelo declínio no mercado do óleo de soja, que atingiu o menor nível em quase seis semanas em meio a dados baixistas sobre as ofertas de óleo de palma, disseram operadores.

“O óleo de soja empurrou a soja em grãos para cima e agora parece que vai derrubá-la”, disse Mark Gold, sócio-gerente da Top Third Ag Marketing.

Os futuros do milho cederam 1,2%, com fundos liquidando posições compradas depois de o contrato mais ativo ter alcançado o patamar mais elevado em quase oito anos na sexta-feira. Previsões de tempo seco no Meio-Oeste dos EUA nesta semana, o que abriria uma boa janela para o plantio, adicionaram ainda mais pressão às cotações.

Os futuros do trigo também terminaram o dia em queda, com operadores citando preocupações de que as estimativas de uma produção abundante na região do Mar Negro afetem a demanda por exportações do cereal norte-americano.

O contrato maio da soja fechou em queda de 21 centavos de dólar, a 13,82 dólares por bushel. O óleo de soja para julho recuou 1,35 centavo, para 49,58 centavos de dólar por libra-peso, com o vencimento mais ativo atingindo o menor nível desde 2 de março.

O vencimento maio do milho cedeu 8,25 centavos, para 5,69 dólares/bushel, enquanto o trigo para maio teve perda de 10,75 centavos, a 6,28 dólares o bushel.

A queda de 1,4% do milho foi a maior para o contrato mais ativo, em termos percentuais, em três semanas.

(Reportagem adicional de Michael Hogan em Hamburgo e Naveen Thukral em Cingapura)

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