19/10/2022 - 13:42
Em uma de suas melhores temporadas no Paris Saint-Germain, Neymar esteve muito próximo de deixar a França com destino ao Campeonato Inglês. Na última janela de transferências, o camisa 10 e o clube francês tiveram negociações com o Chelsea, mas o suposto sobrepeso do jogador à época foi o principal obstáculo.
Segundo o jornal espanhol El País, os ingleses ofereceram 10 milhões de euros por ano a Neymar (cerca de R$ 52 milhões), um valor bem menor do que ele recebe atualmente no PSG – cerca de R$ 220 milhões anuais. O motivo dessa diferença no salário seria o sobrepeso do jogador na reta final da última temporada e o seu desempenho em campo.
Neymar estaria acima de seu peso ideal e não vivia bom momento no PSG na última temporada. Com apenas 28 partidas disputadas, o jogador marcou 13 gols e deu oito assistências – seu pior ano como goleador. Outro clube interessado em contratar o atacante à época foi o Newcastle, novo rico do futebol, mas o projeto do clube não atraiu o jogador e seus agentes.
Já nesta temporada Neymar tem um de seus melhores inícios de sua carreira. São 21 participações para gols em 16 jogos – o mesmo número do último ano, mas com 12 partidas a menos. São 12 gols, nove assistências e uma eficiente parceria com Messi e Mbappé.
Esses números fizeram com que, segundo o jornal espanhol, o Chelsea repensasse a decisão de não contratar o brasileiro na última janela de transferências. O clube inglês estaria disposto a atender o salário atual de Neymar na França, mas busca um empréstimo inicial junto ao PSG.
Desde que Mbappé renovou o contrato, o clube busca se “livrar” de seu camisa 10. Uma das condições para a renovação da joia francesa foi que a equipe tivesse mais “rigor” em relação ao profissionalismo do elenco. Na visão da diretoria do Paris, Neymar seria um empecilho para alcançar esse objetivo, afirma o El País.
Fora dos campos, o brasileiro passa por um julgamento na Espanha por valores referentes à sua ida ao Barcelona, em 2013. Promotoria pede dois anos de prisão e multa de R$ 52 milhões ao atacante, que afirmou que apenas “assinava os documentos que seu pai mandava”.