Cingapura tem encorajado a população a usar repelente, limpar ralos e usar roupas compridas, no esforço para se proteger dos mosquitos após o número de casos de infecção por zika subir para 189 na cidade-Estado. Centros de alimentação ao ar livre em distritos afetados tinham poucas pessoas na hora do almoço nesta sexta-feira, com muitos aparentemente com medo de contrair o vírus, transmitido a partir do mosquito Aedes aegypti.

Cingapura anunciou seu primeiro caso de zika em maio, quando o vírus foi importado por um homem de 48 anos que havia viajado para o Brasil. Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde e a Agência do Meio Ambiente confirmaram 38 novos casos transmitidos localmente, o que levou o total para 189, entre eles duas grávidas.

Entre os infectados há cidadãos de Malásia, Indonésia e China que vivem em Cingapura. Nesta sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul emitiu um alerta de viagem para Cingapura e outras nações do Sudeste Asiático onde o zika apareceu, recomendando aos turistas que tomem cuidado e às grávidas que adiem os planos de viajar para a região.

A doença provoca sintomas brandos na maioria das pessoas, mas pode matar os fetos ou gerar problemas como a microcefalia em bebês, no caso de uma infecção durante a gravidez da mãe. Autoridades de Cingapura afirmaram em comunicado que o objetivo é manter a incidência da doença em nível baixo, com a redução da população de mosquitos e o rompimento da cadeia de transmissão da doença. Fonte: Associated Press.