Situação em Gaza é terrível, alerta Cruz Vermelha

Situação em Gaza é terrível, alerta Cruz Vermelha

""Acompanhe em tempo real os últimos acontecimentos do conflito entre Israel e o Hamas.Um novo capítulo sem precedentes do conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas foi iniciado em 7 de outubro, quando o braço militar do movimento palestino perpetrou ataques brutais contra a população israelense, deixando mais de 1.400 mortos.

Em resposta à ofensiva do Hamas, Israel declarou guerra ao grupo no dia seguinte: intensos e incessantes bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas desde 2007, já mataram mais de 2.750 pessoas, a maioria civis inocentes.

Forças israelenses também impuseram um "cerco total" ao enclave palestino, impedindo a entrada de água, comida, energia e combustível. A medida e os bombardeios israelenses levaram a uma "catástrofe humanitária sem precedentes" em Gaza, segundo descreveu a ONU.

Acompanhe os principais acontecimentos do conflito entre Israel e o Hamas:

Scholz desembarca em Israel; Biden deve chegar na quarta
Israel diz que centenas de milhares seguem no norte de Gaza
Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução apresentada pela Rússia

UE anuncia criação de ponte-aérea humanitária para Faixa de Gaza

Situação em Gaza é "terrível", alerta Cruz Vermelha
Em entrevista à DW, a Cruz Vermelha fez um alerta nesta terça-feira (17/10) sobre a situação humanitária "terrível" na Faixa de Gaza, alvo de intensos ataques de Israel em retaliação à ofensiva brutal do grupo fundamentalista islâmico Hamas contra a população israelense em 7 de outubro.

Os atentados do Hamas deixaram mais de 1.400 mortos em Israel, enquanto a retaliação israelense já matou mais de 2.750 pessoas em Gaza, controlada pelo grupo palestino desde 2007. Além de declarar guerra ao Hamas, Israel impôs um "cerco total" ao enclave, impossibilitando a entrada de água, comida, combustível e eletricidade.

À DW, Stephen Ryan, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, disse que as equipes de ajuda humanitária ajudam a população em Gaza "de toda maneira que podem".

"Temos mais de 100 colaboradores em Gaza, e eles estão fazendo o melhor que podem para ajudar as pessoas que podem com os recursos escassos que temos", afirmou Ryan.

"As vidas dos profissionais de saúde e humanitários estão em risco", continuou. "E isso significa que, para prestar assistência, é necessário que haja pausa nos combates, e nossas equipes precisam ser capazes de fazer seu trabalho."

Segundo ele, a Cruz Vermelha está em contato com todos os lados do conflito Israel-Hamas.

Ryan contou ainda que a situação em Gaza é "terrível", em meio ao acesso restrito de alimentos, água e eletricidade que tem afetado os palestinos deslocados no enclave.

"Vimos famílias, mulheres e idosos tentando caminhar para um lugar seguro, mas nenhum deles tem certeza de onde é seguro", disse. "Neste momento, muitas pessoas ainda estão dormindo ao relento, e ninguém sabe o que virá a seguir. As crianças estão com medo, e estamos vendo as pessoas em completa desordem. No momento, a situação é crítica."

Biden deverá se reunir com líderes israelense e palestino
A visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao Oriente Médio deverá incluir reuniões com líderes de Israel, Jordânia, Egito e Palestina, segundo informações da agência de notícias Reuters. O democrata deixa Washington na noite desta terça-feira (17/10).

Biden deve passar parte da quarta-feira em Tel Aviv, onde se encontrará com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e outras autoridades. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, já fez duas viagens a Israel desde o ataque do Hamas em 7 de outubro.

O líder americano deve voar em seguida para Amã, na Jordânia, para conversações sobre a aceleração da assistência humanitária a Gaza. Em Amã, ele deve se reunir com o rei Abdullah da Jordânia, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

"Ele deixará claro que queremos continuar a trabalhar com todos os nossos parceiros na região, incluindo Israel, para obter assistência humanitária e fornecer algum tipo de passagem segura para que civis deixem [Gaza]", disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, segundo a Reuters.

Scholz desembarca em Israel
O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, desembarcou em Israel nesta terça-feira (17/10), tornando-se o primeiro líder estrangeiro a visitar o país desde que os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro mataram mais de 1.400 civis e soldados israelenses.

Em Israel, o chefe de governo alemão deve se reunir com o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, e com o presidente Isaac Herzog. Também tem encontros planejados com familiares de alemães mantidos reféns pelo Hamas em Gaza.

Após a visita, Scholz deverá seguir para o Egito.

Antes de embarcar para Israel, o líder alemão havia dito ser importante expressar sua "solidariedade a Israel de forma muito prática" por meio da visita, que será a mensagem mais forte até agora sobre o compromisso do governo alemão de apoiar o Estado israelense.

Ele afirmou ainda que, entre os tópicos das conversações com líderes israelenses, estão a organização de ajuda humanitária a Gaza e medidas para minimizar o alastramento do conflito para outras áreas, como ao longo da fronteira entre Israel e Líbano.

A visita ocorre em meio a expectativas de um iminente ataque coordenado por terra, ar e mar das forças israelenses contra Gaza, como parte de sua ofensiva de retaliação aos atentados do Hamas de 7 de outubro. Os ataques israelenses já mataram mais de 2.750 pessoas em Gaza.

Israel diz que centenas de milhares seguem no norte de Gaza
Forças israelenses informaram nesta terça-feira (17/10) que centenas de milhares de palestinos ainda ocupam o norte da Faixa de Gaza, quatro dias depois de Israel ordenar a evacuação da região.

O alerta, emitido na última sexta-feira, dava um ultimato aos cerca de 1,1 milhão de habitantes do norte de Gaza para que deixassem suas casas e se dirigissem ao sul do enclave.

Tudo isso enquanto Israel se prepara para lançar uma ampla ofensiva terrestre contra o grupo fundamentalista islâmico Hamas, em retaliação aos ataques brutais cometidos pela organzição em 7 de outubro.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Jonathan Conricus, disse acreditar que pouco mais de 600.000 pessoas tenham se movido para o sul de Gaza até a noite de segunda-feira.

"Ainda há algumas centenas de milhares que devem sair", completou.

Conricus também falou sobre as evacuações dentro do próprio território de Israel. Moradores das cidades israelenses próximas à Faixa de Gaza e ao Líbano foram obrigados a se retirar, em meio a ameaças não só do Hamas, mas também do Hisbolá.

"Há cerca de meio milhão de israelenses deslocados internamente neste momento", disse o porta-voz das forças israelenses.

Biden e Scholz anunciam visitas a Israel
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, deve ir a Israel nesta terça-feira (17/10), tornando-se o primeiro líder estrangeiro a visitar o país desde que os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro mataram mais de 1.400 civis e soldados israelenses.

Falando a repórteres, Scholz disse ser importante expressar sua "solidariedade a Israel de forma muito prática" por meio da visita, que será a mensagem mais forte até agora sobre o compromisso do governo alemão de apoiar o Estado israelense.

O chefe de governo alemão afirmou ainda que a agenda incluirá discussões sobre "questões práticas concretas" com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o gabinete de guerra de Israel.

Outros tópicos incluem a organização da ajuda humanitária a Gaza e medidas para minimizar o alastramento do conflito para outras áreas, como ao longo da fronteira entre Israel e Líbano.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também deve viajar a Israel no dia seguinte. A visita de Biden foi anunciada pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken, nesta terça-feira, após extensas conversas com Netanyahu e o gabinete de guerra israelense.

Biden "reafirmará a solidariedade dos Estados Unidos com Israel e nosso compromisso inabalável com sua segurança", disse Blinken a repórteres após a reunião.

As visitas ocorrem em meio a expectativas de um iminente ataque coordenado por terra, ar e mar das forças israelenses contra Gaza, como parte de sua ofensiva de retaliação aos atentados do Hamas de 7 de outubro. Os ataques israelenses já mataram mais de 2.750 pessoas em Gaza.

ek (DW)

Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução apresentada pela Rússia
O Conselho de Segurança da ONU se reuniu após a convocação feita pelo Brasil, que exerce a presidência temporária do colegiado, para votar em duas propostas de resolução sobre a crise entre Israel e o Hamas.

Uma das propostas, apresentada pelo Brasil, sugere a criação de "pausas humanitárias" no conflito para permitir envio de ajuda à Faixa de Gaza e condena "todas as formas de violência e hostilidades contra civis e todos os atos de terrorismo". O texto também "rejeita e condena de maneira inequívoca os terríveis ataques terroristas do Hamas".

Logo após o início da sessão, a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos pediu que os membros do Conselho se reunissem para consultas à portas fechadas, o que fez com que os 15 diplomatas deixassem a reunião. Vários representantes disseram que isso teria sido uma manobra para adiar a votação, especialmente a que tratava da resolução proposta pelo Brasil.

Mais tarde, após o reinício da sessão, iniciou-se a votação da proposta de resolução apresentada pela Rússia que pedia um cessar-fogo humanitário e também condenava os atos de terrorismo, sem no entanto, mencionar o Hamas. Os Estados Unidos consideraram que a proposta russa "dá proteção ao grupo terrorista que brutaliza civis inocentes" e se manifestaram contra o texto.

A proposta russa acabou sendo rejeitada pelo Conselho de Segurança com cinco votos a favor, quatro contra e seis abstenções. Para a aprovação são necessários ao menos nove votos favoráveis.

A resolução elaborada pelo Brasil não deve ser votada nesta segunda-feira.

rc (AP, ots)

UE anuncia criação de ponte-aérea humanitária para Faixa de Gaza
A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira a criação de uma ponte aérea humanitária para transportar mantimentos, medicamentos e outros recursos essenciais para a Faixa de Gaza.

A iniciativa enviará esses recursos por via aérea para o Egito, para então serem distribuídos no enclave palestino pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Os voos terão início nesta semana.

"A situação humanitária catastrófica em Gaza está chegando a um ponto de ruptura. Os combustíveis, água, alimentos e medicamentos de que as pessoas desesperadamente precisam devem chegar até Gaza imediatamente", afirmou o comissário europeu para Gerenciamento de Crises, Janez Lenarcic.

O comissário pediu o fim dos atrasos na abertura da fronteira entre o Egito e a cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, e disse que a segurança dos funcionários das entidades de ajuda humanitária deve ser garantida.

No final de semana, Lenarcic anunciou um reforço imediato de 50 milhões de euros aos fundos destinados à Faixa de Gaza, aumentando o total para 75 milhões de euros (quase R$ 400 milhões).

rc (DPA)

Mais de 160 estrangeiros mortos em Israel
Dezenas de cidadãos estrangeiros foram assassinados, feridos ou tomados como reféns desde os ataque de 7 de outubro do Hamas em Israel.

Autoridades de diferentes países relataram ao todo mais de 160 vítimas dos atos de violência, muitas das quais eram pessoas que também tinham cidadania israelense.

O Departamento de Defesa dos EUA informou a morte de a menos 30 americanos desde os ataques, sendo que 13 cidadãos estão desaparecidos. O número de reféns americanos ainda é incerto.

O ministério do Exterior da França informou que 19 franceses morreram e 13 ainda estão desaparecidos. A Rússia relatou 16 mortos e 8 desaparecidos, sendo que ao menos um russo com cidadania israelense foi tomado como refém.

A Argentina informou que sete de seus cidadãos morreram em Israel e outros 15 ainda estão desaparecidos. O governo do Reino Unido confirmou a morte de seis britânicos, sendo que o paradeiro de outros dez ainda é desconhecido.

No Brasil, o Itamaraty confirmou as mortes de três brasileiros: Karla Stelzer, de 42; Bruna Valeanu, e Ranani Glazer, ambos de 24 anos.

O total de mortos do lado israelense já é de mais de 1,4 mil, contra 2.750 na Faixa de Gaza.

rc (AFP)

Scholz visitará Israel nesta terça-feira
O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, viajará a Israel nesta terça-feira para manifestar sua solidariedade ao país, após o sangrento ataque do movimento islâmico palestino Hamas, conforme divulgado nesta segunda-feira (16/10) pela imprensa alemã e a israelense.

Vários meios de comunicação alemães, como o jornal Bild e a rede de televisão N-TV, informaram sobre a viagem, citando fontes governamentais.

Esta será a primeira visita de um chefe de governo estrangeiro ao país desde o início das hostilidades entre Israel e o Hamas, há 10 dias.

md (AFP, ots)

Blinken volta a Israel para continuar mediação
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou ao aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv nesta segunda-feira (16/10), na sua segunda visita a Israel desde o início do conflito com o Hamas, quando deverá mediar uma pausa temporária nos combates, para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Blinken chegou a Israel vindo do Egito, após uma intensa viagem pelo Oriente Médio. A turnê, que incluiu a passagem por seis países e encontros de alto nível em Arábia Saudita, Egito e Jordânia, foi focada na mediação do conflito, que eclodiu há 10 dias, após o ataque a Israel pelo Hamas, que matou mais de 1.400 israelenses e fez 199 reféns, que foram levados para a Faixa de Gaza.

md (EFE, AP)

Cerca de 2.750 morreram em ataques de Israel em Gaza, diz Hamas
Cerca 2.750 pessoas morreram devido aos ataques de Israel na Faixa de Gaza, segundo um balanço atualizado publicado nesta segunda-feira (16/10) pelo Ministério da Saúde do Hamas – movimento islâmico no poder neste território palestino, classificado como terrorista pela União Europeia (UE). os Estados Unidos e alguns países árabes.

A ofensiva israelense, em retaliação ao ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, continua em Gaza e também deixou “mais de 9.700 feridos”, segundo o ministério do Hamas.

md (AFP, Reuters)

Israel diz que 199 reféns foram levados pelo Hamas para Gaza
Os militares israelenses disseram nesta segunda-feira (16/10) que 199 reféns foram capturados e levados para Gaza pelo movimento islâmico palestino Hamas, um número superior ao estimado anteriormente.

Israel havia dito no domingo que 155 reféns estavam sendo mantidos em cativeiro.

Daniel Hagari, porta-voz militar israelense, disse que as famílias dos reféns foram notificadas. Os reféns foram feitos depois que o Hamas realizou ataques terroristas contra Israel no dia 7 de outubro.

"Os esforços em relação aos reféns são uma prioridade nacional", disse Hagari. "O Exército e Israel estão trabalhando sem parar para trazê-los de volta."

md (AFP, EFE)

Israel anuncia retirada de civis na fronteira com o Líbano
Israel anunciou nesta segunda-feira a retirada dos habitantes das cidades ao longo de sua fronteira norte com o Líbano. O anúncio ocorre após militares israelenses terem fechado a área depois de confrontos com o Hisbolá terem deixado cinco mortos na região.

Em comunicado conjunto, o Ministério da Defesa e o Exército de Israel anunciaram "a implementação de um plano para evacuar os habitantes do norte de Israel que vivem a menos de dois quilômetros da fronteira libanesa para alojamentos financiados pelo Estado". O plano é remover os habitantes de 28 assentamentos.

No domingo, o Exército israelense declarou como zona de exclusão uma faixa de quatro quilômetros ao longo de sua fronteira com o Líbano, em reação a ofensivas repetidas da milícia pró-iraniana Hisbolá.

md (EFE, AFP, Reuters)

Biden alerta Israel que ocupar Faixa de Gaza seria "grande erro"
O presidente dos EUA, Joe Biden, alertou Israel que ocupar a Faixa de Gaza seria um “grande erro”, embora tenha defendido o direito do Estado judeu de entrar no enclave palestiniano para "eliminar os extremistas" do grupo islâmico Hamas.

As declarações de Biden, feitas numa entrevista transmitida neste domingo pela CBS, representam sua primeira tentativa pública de tentar conter a retaliação implementada por Israel contra a Faixa de Gaza desde o ataque do Hamas em 7 de outubro.

Até agora, Biden vinha reafirmando seu apoio inabalável a Israel e evitou criticar o Estado judeu pelo bloqueio imposto a Gaza, que impediu a entrada de água, alimentos e medicamentos desde o ataque do Hamas, apesar dos alertas da ONU sobre a possibilidade de uma crise humanitária.

Contudo, na entrevista, o presidente americano expressou relutância quanto a uma ocupação em grande escala da Faixa de Gaza.

Biden disse ainda que, embora o Hamas deva ser eliminado, também deve haver um caminho traçado para um Estado palestino.

md (EFE, ots)

"Oriente Médio à beira do abismo", alerta ONU
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o Oriente Médio está “à beira do abismo”, apelando ao grupo militante islâmico Hamas para libertar imediatamente os reféns. Guterres também afirmou que o acesso humanitário à Faixa de Gaza é urgentemente necessário.

"Para o Hamas, os reféns devem ser libertados imediatamente sem condições. Para Israel, o acesso rápido e desimpedido à ajuda humanitária deve ser concedido para o bem dos civis em Gaza", disse Guterres em comunicado.

“Cada um destes dois objetivos é válido por si só. Não devem se tornar moeda de troca e devem ser implementados porque é a coisa certa a fazer”, acrescentou. “Gaza está ficando sem água, eletricidade e outros mantimentos essenciais.”

Guterres disse que a ONU tem alimentos, água, itens não alimentares, suprimentos médicos e combustível prontamente disponíveis no Egito, na Jordânia, em Israel e na Cisjordânia, que poderiam ser distribuídos a Gaza "dentro de horas" se a equipe pudesse transportar os produtos com segurança e sem impedimentos.

Hospitais podem colapsar em 24h

Enquanto isso, os hospitais na Faixa de Gaza só têm combustível para mais 24 horas. Isto significa que milhares de pacientes estão em risco, disse nesta segunda-feira (16/10) o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).

Médicos em Gaza alertaram que milhares de pessoas podem morrer nos hospitais, que estão sobrecarregados de feridos, devido à escassez de suprimentos básicos e ao esgotamento do combustível, o que pode causar o desligamento dos geradores de eletricidade.

O enclave costeiro de Gaza é uma das áreas mais densamente povoadas do mundo, com cerca de 2,2 milhões de pessoas vivendo em uma área de cerca de 45 quilômetros quadrados.

md (AP, Reuters, AFP)