O médico Marcelo Queiroga comunicou ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que não ficará mais à frente do Ministério da Saúde. O cardiologista deve permanecer à frente da pasta até que o chefe do executivo encontre um substituto. As informações são do site O Bastidor.

Segundo Marcelo, o ministério está profundamente dividido em meio à crise e ele não consegue impor sua autoridade. O médico ainda afirmou que não tem condições de trabalhar como supôs que seria possível.

Bolsonaro agradeceu os serviços de Queiroga e insistiu para que a saída do ministro permaneça em sigilo, para evitar mais desgastes políticos em uma área em que o governo sofre desde o início da pandemia da Covid-19.

As fontes que repassaram a informação ao ‘O Bastidor’ afirmam que é improvável que a saída de Queiroga seja revogada. Segundo as testemunhas, a saída está sendo amigável e consensual.

Em busca de um substituto, Jair Bolsonaro quer resolver o problema após os atos do 7 de setembro. Queiroga é o quarto ministro da Saúde a pedir demissão desde o começo da pandemia.

Atualização da nota:

Marcelo Queiroga nega as informações acima. “Não sei a quem interessa essa indústria de boatos. Somente para fragilizar o governo. Não pedi demissão e nem vou pedir. Estarei aqui até o dia em que o presidente entender que sou útil. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, disse.