O chefe da diplomacia síria afirmou, nesta terça-feira (20), que o levantamento das sanções impostas à Síria reflete uma “vontade internacional” de apoiar seu país, depois que a União Europeia anunciou sua disposição de deixá-las sem efeito.
A decisão europeia -que ainda deve ser formalmente aprovada, nesta terça-feira, pelos ministros de Relações Exteriores dos 27 Estados-membros reunidos em Bruxelas- segue a tomada por Washington na semana passada.
“O levantamento das sanções expressa a vontade regional e internacional de apoiar a Síria”, declarou o chefe da diplomacia, Asad al Chaibani, durante uma coletiva de imprensa, em Damasco, junto com seu homólogo da Jordânia, Ayman Safadi.
“Hoje, o povo sírio tem uma oportunidade história e muito importante para reconstruir seu país”, acrescentou.
Safadi parabenizou seu homólogo sírio pelo levantamento das sanções que “constituíam um obstáculo importante para o desenvolvimento econômico”.
Seu levantamento permitirá “dotar o governo sírio dos meios necessários para servir ao seu povo, e oferecerá ao setor privado de todos os países do mundo a possibilidade de contribuir”, afirmou.
Segundo responsáveis europeus, as sanções poderiam ser impostas novamente se os novos dirigentes sírios não cumprirem suas promessas de respeitar os direitos das minorias e avançar para a democracia.
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