A fisioterapeuta Talyssa Oliveira Taques, de 27 anos, que caiu do terceiro andar da janela de um hotel no Rio de Janeiro após uma crise de sonambulismo, comentou em uma rede social no último dia 16 sobre sua internação.

A jovem, que é de Cuiabá (MT), está há mais de 15 dias no Hospital Israelita Albert Sabin, em Copacabana. “Hoje sinto na pele o que é ser paciente e ter paciência de que tudo tem seu tempo. Hoje, mais do que nunca, entendo a minha profissão e valorizo cada vez mais. Voltarei para Cuiabá feliz e andando, confio em Deus”, escreveu Talyssa .

De acordo com a fisioterapeuta, ela passou por uma cirurgia em uma das vértebras que ficou fraturada após a queda. A família da jovem criou uma vaquinha online para tentar a transferência dela para Mato Grosso. Para conseguir a transferência, a família precisa de R$ 89 mil.

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Relembre o caso

De acordo com parentes da jovem, ela caiu da janela do quarto onde se hospedava após uma crise de sonambulismo, devido ao cansaço do trabalho. Talyssa trabalha no antigo pronto-socorro de Cuiabá e no Hospital São Mateus, ambos referência para o atendimento de casos da Covid-19, e viajou para o Rio para aproveitar a folga, após vários plantões seguidos.

“Segundo o neurologista do hospital, quando ela relaxou, teve uma crise de sonambulismo. Ela foi até a janela do hotel e escorregou. Para ela, estava indo ao banheiro”, contou ao G1 a mãe de Talyssa, Angélica Oliveira.

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A jovem havia viajado com os pais e os irmãos, mas estava dormindo no mesmo quarto de uma colega de trabalho, que também estava de folga. A amiga de Talyssa não viu a queda dela e quando acordou pensou que a jovem havia ido dormir no quarto dos pais.

Após a queda, Talyssa ficou desacordada, mas depois recobrou a consciência e pediu socorro. Ela foi encontrada por um dos seguranças do local na entrada do porão.

A família informou ainda que a jovem tem convênio médico, mas o plano não cobriu todas as despesas do atendimento e a dívida com o hospital já está em R$ 20 mil. “Temos que fazer esse acerto para que ela seja transferida para Cuiabá. Precisamos fazer a transferência de UTI aérea. Não tem condições de ir de avião normal, porque ela não está andando”, contou a mãe de Talyssa.


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