O sindicato ferroviário francês CFDT-Cheminots juntou-se à convocação de outros grupos nesta segunda-feira (27) e marcou para 7 de março uma greve prorrogável para protestar contra a polêmica reforma previdenciária.

Os quatro sindicatos da SNCF, a companhia ferroviária estatal da França, concordaram em endurecer o movimento contra a reforma das pensões do presidente Emmanuel Macron, que pretende atrasar em dois anos a idade mínima de aposentadoria e elevar a 43 anos o tempo de contribuição.

Os sindicatos CGT, SUD, Unsa e CFDT se reunirão na quarta-feira para estudar a possibilidade de uma greve prorrogável. CGT e SUD mostraram-se favoráveis, enquanto Unsa e CFDT disseram querer consultar seus filiados primeiro.

Na sexta-feira, a Unsa pediu em um comunicado para “continuar o movimento depois de 7 de março”. O segundo principal sindicato da SNCF “analisará a partir de 7 de março e todos os dias a taxa de grevistas na SNCF (…), mas também a nível interprofissional, para decidir sobre o futuro do movimento”, informou.

A CFDT, por sua vez, lançou uma consulta aos seus filiados no fim de semana. “Mais de 80% são a favor de uma greve prorrogável”, disse o sindicato nesta segunda-feira.

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